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                                         Foto: Internet O Tio Cúia uma vez me contou que há muitos anos atrás ele com a esposa ficaram 06 anos sem sair de uma fazenda no Pantanal, isso foi nos meados dos anos 70. Era um domingo ensolarado, então os dois saíram bem cedo para caçar capivara. Ao avistarem, o animal correu para um capão de mata. Nisso, o Cúia disse para a esposa, vamos entrar no capão bem de vagar, foi quando que ao entrarem percebeu que seu veadinho de estimação não entrou, ficou parado no campo na borda da mata. Meu tio disse para a esposa que provavelmente haveria onça pintada e que seu animalzinho havia farejado a fera. Pois bem, os dois foram se adentrando na mata, quando ao longe escutaram um barulho muito alto vindo ao encontro deles, do tipo uma estaca batendo no chão. Ficaram assustados e esse barulho vinha se aproximando cada vez mais perto. Correram para atrás da árvore, o Cúia numa e a Coca noutra, e ele comentou que quando esse som passar por aqui a ge
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(foto: Internet) Ainda hoje a gente ouve falar muito no lobisomem, esse causo vem lá do Pantanal. Diz a lenda que mãe e filho estavam voltado para a fazenda de noite, de bicicleta pela estradinha de terra, era uma quinta-feira, noite de lua cheia, céu limpo, sem nenhuma nuvem. De repente o passar pela ponte de madeira do córrego da Poeira eles viram algo a se mexer no mato e ouviram um barulho estranho. Pensaram que poderia ser um cervo, uma vara de queixada ou até mesmo a onça. Ficaram com medo, mas seguiram a viagem pedalando mais rápido que puderam. Depois de 10 km chegaram na porteira da fazenda e ao entrar no corredor eles avistaram um animal grande, totalmente peludo, uivava feito lobo e as vezes ficava sobre duas patas. O bicho era muito feio. Apesar do susto, a fera se foi, se adentrando no mato. A mãe e o filho nunca mais sairam a noite de bicicleta pela região. Até hoje nas noites de lua cheia se escuta o uivo desse bicho.

Ainda nos dias de hoje acontece...

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(foto: internet) Esse causo escutei da minha amiga que mora em Minas. Tem haver com esprito que assombrava a casa onde o tio dela morava, na verdade era numa fazenda, a Fazenda Condendas, no interior do norte de Minas Gerais. Casa grande, pé direito alto, parede larga, como era as casas antigamente, pois então, num certo dia com a família reunida começaram a escutar barulho de coisas caindo, passos  a andá pela casa. Como lá já foi uma fazenda de escravos também escutavam gritos, cochichos e uma conversinha... Antes deles morarem na casa, não havia gente que acostumava com os barulhos, a casa era bem conhecida na região. Mas com o tempo a família foi se acostumando e até hoje convivem com os barulhos, as vezes muito alto outras vezes bem baixinho, como quem esta fazendo uma criança ninar. O Curioso, que eles nunca viram nada, apenas escutam. Causos assim ainda continuam por esse Brasil a fora !  eu hein, to longe disso sô!

Macaquinho..

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                                                                                                                                                   foto internet ÊÊ RRAAPPÁ É assim que os peões do pantanal chamam os companheiros, esses dias me contaram um causo, aliás, um ditado que diz que o macaco não erra o pulo. Pois então, vindo de Miranda, bem na ponte do seu Bento, viram um bando de macaco saltando de uma árvore para outra, quando o último indivíduo foi saltar, e por erro de calculo esse macaquinho saltou em cima de um galho de bambu, quando esse animalzinho de rabo pois seu peso nesse galho, o galho invergou e foi até o chão, fazendo com que o macaquinho batesse seu queixo, coitado....ficou zonso, levantou meio de cambota e ainda não sabia o que tinha acontecido. Voltou para árvore atrás de seus companheiros. ÊÊÊ RRRAAPÁÁ, esse macaquinho vai pensa duas vezes antes de pular de um galho pro outro. Forte abraço nos homens e um beijão nas mulheres! Email: causos@gamil.com

Etâ oncinha.

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Esse causo é de onça pintada, foi numa certa noite muito quente daquela do mês de janeiro quando o pantanal tava cheio, armemos nossas redes nos bacuris, num capão de mata, tava tão quente que eu durmi com a camisa aberta. Lá por meia noite senti um troço áspero na minha barriga, mas não importei, virei pro lado e continuei durmindo. Passou mais um pouquinho senti novamente só que dessa vez a coisa tava mais áspera. Derrepente sinti um troço subindo do meu umbigo pro pescoço e quando acordei vi que era uma ONÇA...e de susto dei um TAPA no rosto dela, ela saiu doida, eu acho que também assustou comigo, depois fui perceber que ela tava me lambendo por causa do suor do meu corpo porque naquela noite tava muito quente. Será que a onça gostou do meu suor e ela voltará depois? Ufâ ainda bem que foi embora! Que noite!

Diz um tio..

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Diz um tio, que esse causo passou com ele quando ele fora gerente da fazenda Itaipu. Uma certa noite ouviu passos na varanda de sua casa, disse que esses passos eram de bota com espora, ele abriu a porta e saiu para ver quem estava andando na varanda, não encontrou ninguém, quando ele fechava a porta o braulho recomeçava, ele saía novamente e nada de ver a "pessoa" até que ele falou, se você não identificar vou atirar, o barulho parou na hora, e ficou uns 10 minutos muito quieto, derrepente, começou a fazer barulho no porão da casa onde ele guardava as ferramentas do trabalho, enxada, estrovenga, pá de ponta e outras ferramentas do uso diário numa fazenda. Segundo meu tio, esse "dito cujo" começou a fazer a maior bagunça no porão, derrubando toda as ferramentas no chão era um barulhão. Essa bagunça foi até as 06 da manhã, quando o barulho quietou, meu tio chamou sua esposa para ajudar a limpar o porão pois ele achava que a bagunça era muita. Quando chegaram no por

Ê seu Alonso

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Escutei um causo de um peão pantaneiro chamado Alonso, esse que mora no pantanal já uns 40 anos conhece muito de natureza e disse todo contente esse causo: "Um certo dia tava conduzindo um grupo de turista, foi quando passemos numa baía e vi um cabeça seca, paramos o trator e os turista tiraram foto, a tarde passei a cavalo com a peãozada, percebi que o cabeça seca ainda estava lá, no mesmo lugar, achei meio esquisito. No outro dia cedo fui com outro grupo turista fazer o passeio, quando cheguei na baía tava o cabeça seca parado no mesmo lugar, fiquei com aquilo na cabeça, não é possível que essa ave não vuou, pode ser que tá doente. De tardinha fui lá vê. Moço do céu! A ave tava no mesminho lugar! Apiei da Serena, égua que é minha muntada, fui indo em direção do cabeça seca e o bicho tava bravo, fui chegando de vagarzinho, mas fui chegando, esse bicho começô a fazer um baruio estranho..bateu o bico, as asas, quando cheguei pertinho desse troço, notei que ele não vuava, fui chega